Quem nos achou
4 de junho de 2016
Não faz muito tempo e o que se ouvia dizer a respeito do Brasil com mais freqüência era de que se tratava de um país jovem. Esta realidade hoje é outra. Somos o sexto país do mundo em número de idosos. Mas o que leva a população de diversas regiões do mundo a envelhecer em uma velocidade vertiginosa? Dois fatores principais podem ser considerados: as baixas taxas de natalidade e os avanços no campo da biotecnologia.
No entanto, viver mais não significa necessariamente viver melhor. Isto talvez seja privilégio de uns poucos afortunados residentes em países do primeiro mundo. Para muitos idosos brasileiros a terceira idade ainda é um período caótico de suas vidas. Além de serem relegados a um plano secundário dentro da própria família, a sociedade se incumbe de não lhes conceder, em muitos casos, direitos míninos.
Mas algo está mudando por aqui. Segundo o IBGE, existe no Brasil um grande número de lares mantidos exclusivamente com os rendimentos provenientes destas pessoas. Só na cidade de Porto Alegre são 27,1%. Mas de onde vêm tais rendimentos? A maior fonte de renda das pessoas da terceira idade continua sendo as aposentadorias e pensões, contudo, a cada dia, a quantidade de idosos voltando ao mercado de trabalho tem crescido.
Muitas empresas nos últimos anos vêm procurando reintegrar esta gente aos seus quadros de funcionários considerando fundamentalmente sua experiência. Em 2003 a ANB-AMRO – dona aqui no Brasil do Banco Real - recebeu nos Estados Unidos, um prêmio importante pelo fato de ter um percentual considerável de idosos trabalhando nos mais diversos setores da empresa. Algumas redes de supermercados têm investido também na experiência dos mais velhos com resultados surpreendentes. Uma das maiores delas contratou recentemente várias destas pessoas para serem atendentes no chamado SAC.
Mas por que isto vem acontecendo? Estão estes empresários sendo apenas bons samaritanos? Não. Esta não é a premissa deste tipo de negócio, obviamente. Pesquisas comprovaram que eles são muito mais pacientes na hora de ouvir o consumidor, mais eficientes no momento de orientá-lo e, indiscutivelmente, mais responsáveis com suas obrigações dentro da empresa.
Ainda falta muito, mas, sem dúvida, é um bom começo. Nos próximos vinte anos o Brasil terá cerca de trinta milhões de idosos. Então é preciso procurarmos rapidamente uma maneira de reconduzir esta massa de trabalhadores ao mercado de trabalho.
Como se já não bastasse tão somente a experiência acumulada ao longo de décadas, as pessoas da terceira idade também podem se reciclar nas mais diversas áreas, uma vez que são várias as empresas que hoje se dedicam a esta atividade. Só isto já é uma prova inconteste de que vale a pena apostar no potencial desta gente.
No entanto, viver mais não significa necessariamente viver melhor. Isto talvez seja privilégio de uns poucos afortunados residentes em países do primeiro mundo. Para muitos idosos brasileiros a terceira idade ainda é um período caótico de suas vidas. Além de serem relegados a um plano secundário dentro da própria família, a sociedade se incumbe de não lhes conceder, em muitos casos, direitos míninos.
Mas algo está mudando por aqui. Segundo o IBGE, existe no Brasil um grande número de lares mantidos exclusivamente com os rendimentos provenientes destas pessoas. Só na cidade de Porto Alegre são 27,1%. Mas de onde vêm tais rendimentos? A maior fonte de renda das pessoas da terceira idade continua sendo as aposentadorias e pensões, contudo, a cada dia, a quantidade de idosos voltando ao mercado de trabalho tem crescido.
Muitas empresas nos últimos anos vêm procurando reintegrar esta gente aos seus quadros de funcionários considerando fundamentalmente sua experiência. Em 2003 a ANB-AMRO – dona aqui no Brasil do Banco Real - recebeu nos Estados Unidos, um prêmio importante pelo fato de ter um percentual considerável de idosos trabalhando nos mais diversos setores da empresa. Algumas redes de supermercados têm investido também na experiência dos mais velhos com resultados surpreendentes. Uma das maiores delas contratou recentemente várias destas pessoas para serem atendentes no chamado SAC.
Mas por que isto vem acontecendo? Estão estes empresários sendo apenas bons samaritanos? Não. Esta não é a premissa deste tipo de negócio, obviamente. Pesquisas comprovaram que eles são muito mais pacientes na hora de ouvir o consumidor, mais eficientes no momento de orientá-lo e, indiscutivelmente, mais responsáveis com suas obrigações dentro da empresa.
Ainda falta muito, mas, sem dúvida, é um bom começo. Nos próximos vinte anos o Brasil terá cerca de trinta milhões de idosos. Então é preciso procurarmos rapidamente uma maneira de reconduzir esta massa de trabalhadores ao mercado de trabalho.
Como se já não bastasse tão somente a experiência acumulada ao longo de décadas, as pessoas da terceira idade também podem se reciclar nas mais diversas áreas, uma vez que são várias as empresas que hoje se dedicam a esta atividade. Só isto já é uma prova inconteste de que vale a pena apostar no potencial desta gente.
